A long time ago in a galaxy far, far away...
Depois de tanto tempo, podemos finalmente assistir o tão aguardado, desejado, divulgado e venerado episódio VII. O filme se passa 30 anos depois de O retorno do jedi, a trama principal é o paradeiro desconhecido de Luke, que se isolou ao pensar que falhou ao treinar Kylo Ren, e a luta da Resistência (antiga Aliança Rebelde) contra a Primeira Ordem (antigo Império Galáctico). Protagonizado por Rey (Daisy Ridley), Finn (John Boyega), Poe Dameron (Oscar Isaac) e o dróide BB-8 (muito fofo, diga-se de passagem), com a ajuda dos personagens icônicos Han-Solo (Harrison Ford) e Chewbacca. No decorrer da trama vamos reecontrando outros personagens épicos como Leia (Carrie Fisher) e os dróides C-3PO e R2-D2.
É um prazer enorme participar dessa
geração nova de amantes de Star Wars, porque realmente é uma obra tão
fantástica que tem o poder de sempre estar inovando e lançando novas histórias,
podemos perceber isso claramente no universo expandido composto por séries de
tv, livros, jogos, quadrinhos e etc.
Mas vamos ao que interessa, desta
vez quem dirigiu o filme não foi George Lucas, como em quase todos os
filmes, mas sim, J.J. Abrams, que escreveu
o roteiro junto com Lawrence Kasdan, o
roteirista de O Império contra-ataca . E vou dizer, que a
franquia ficou em excelentes mãos, a direção conseguiu pegar a essência da
trilogia clássica e trazer para essa nova, usando também aspectos de roteiro
muito parecidos com os do episódio IV. Outros elementos que ligam emotivamente
o episódio VII com a trilogia clássica, são cenas como a que Han e Chewie encontram
a Millennium Falcon com Rey e Finn, por exemplo.
O elenco novo ganha
muito respeito, Daisy Ridley, como uma forte protagonista feminina, a heroína
da vez e John Boyega, protagonista negro/ex-stormtrooper/alívio cômico que
sabia manusear um sabre de luz, muito bem Finn! E do elenco clássico, nem preciso
falar nada...
Ao lado da Primeira ordem, aparece o vilão Kylo Ren (Adam Driver) à princípio temido, mas que mostra-se em conflito com si mesmo ao tirar a máscara, trata-se de um personagem desequilibrado, mas acredito que seja proposital, ao completar seu treinamento veremos um desenvolvimento de Kylo ao longo da trilogia, principalmente depois de um ocorrido fundamental durante o episódio VII, poderemos encontrar um Kylo mais avançado como vilão.
Como a maioria das produções Disney, em termos de direção de arte, fotográfia e efeitos especiais a produção é impecável, fora os diversos cenários, variados a todo instante. Trilha sonora linda de John Williams, com novidades e parte da trilha original da trilogia clássica.
J.J. Abrams fez um trabalho sensacional, O despertar da força é realmente um despertar, em vista de que a trilogia moderna não agradou a maior parte dos fãs, Star Wars em sua essência está de volta, e para nossa alegria oferece um final emocionante e com continuidade que aperta ainda mais a nossa expectativa para o episódio VIII.
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